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Cumprindo 350 anos de prisão, Andinho é condenado a mais 5

Réu não compareceu ao julgamento por causa da "greve branca" dos presídios

Por Agencia Estado
Atualização:

Apontado como chefe de uma quadrilha de seqüestradores, assaltantes e homicidas, que agia principalmente na RMC (Região Metropolitana de Campinas), no interior paulista, Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, foi condenado, na noite de sexta-feira, a 5 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, por tentativa de homicídio contra dois policiais civis. O crime aconteceu em 23 de dezembro de 2001, na Av. Moraes Sales, em Campinas, quando o veículo oficial, em que se encontravam os policiais foi atingido por disparos de um fuzil. Dos sete jurados, seis foram favoráveis à condenação. Ele já cumpre pena de 350 anos de reclusão por crimes de seqüestro, extorsão e homicídios. Recolhido no presídio de Presidente Venceslau, no extremo oeste do Estado de São Paulo, Andinho não compareceu ao julgamento. O motivo, segundo a defesa, a "greve branca" promovida pelos detentos, durante a qual se negam a comparecer a audiências e julgamentos e também a trabalhar, na maioria dos presídios do Estado. Seu advogado, porém, apresentou um documento assinado por ele, permitindo que o julgamento ocorresse sem sua presença. Assim, o júri que tinha sido dispensado foi reconvocado pelo juiz e aceito pela Promotoria.

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