BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chamou de "situação absurda" a execução do segundo brasileiro pela Indonésia, após condenação por tráfico de drogas. Cunha lamentou a rejeição dos apelos do Palácio do Planalto para que os brasileiros fossem poupados e cobrou "retaliação" contra o governo de Jacarta.
"Cada país tem a sua legislação e, teoricamente, a gente não deve se intrometer. Porém, essa situação é absurda. Dois brasileiros sendo executados e nós não tivemos atendido qualquer tipo de pedido é algo que nos revolta. Acho que o governo deveria fazer alguma coisa. Acho que o governo brasileiro deveria ter uma retaliação em cima da Indonésia", afirmou o presidente da Câmara.
Em janeiro, o país asiático executou Marco Archer e, nesta terça-feira, 28, foi a vez do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos.