Presidente quer que empresas arquem com todos os custos de atendimento à população, além da reconstrução de casas e estradas
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Por Tania Monteiro
Atualização:
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff cobrou, por telefone, dos presidentes das empresas controladoras da mineradora Samarco, responsável pelas duas barragens que se romperam inundando com lama a região de Mariana (MG) e chegando a atingir o Espírito Santo, providências urgentes para atendimento às famílias desabrigadas e solução dos problemas ambientais.
Dilma quer que as empresas arquem com todos os custos de atendimento à população, inclusive os imediatos, de fornecimento de água, além da reconstrução de casas e estradas. A informação foi prestada pelo Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que disse ainda que tanto o presidente da Vale, Murilo Ferreira, quanto o CEO da BHP, Andrew Mackenzie, empresas controladoras da mineradora Samarco, se mostraram dispostos a atender os pedidos do governo brasileiro e arcar com todos os prejuízos.
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
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Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Vista do local onde a barragem quebrou (parte cinza) e que acabou com o distritode Bento Rodrigues Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Homem observa os rastros de destruiçãoem Mariana Foto: Douglas Magno/AFP
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
Uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco rompeu-se ontem, por volta das 16h, entre Mariana e Ouro Preto, a 110 km de Belo Horizonte (MG). Foto: Facebook/Reprodução
Resgates em Mariana
Helicópteros sobrevoam a região do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, em busca de vítimas Foto: Douglas Magno/AFP
Resgates em Mariana
Moradores desalojados passaram a noite no ginásio de Mariana Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Resgates em Mariana
Roupas e objetos pessoais foram levados ao ginásio para os desalojados Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Resgates em Mariana
Crianças dorme no ginásio ao lado de outras pessoas que ficaram desalojadas Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Resgates em Mariana
Roupas que foram levadas ao ginásio para os desabrigados Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
A tragédia deve transformar-se na mais grave na área ambiental do Estado. Foto: Facebook/Reprodução
Resgates em Mariana
Estragos ainda não foram contabilizados em Mariana Foto: Douglas Magno/AFP
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
Os serviços de energia elétrica e água foram afetados - não havia nem sinal de celular. Foto: Facebook/Reprodução
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"Na conversa que a presidente teve, ele (Andrew) colocou toda a disponibilidade da mineradora Samarco em dar as respostas, contribuir nas soluções e apresentar um plano que possa ser avaliado por todos os que foram impactados por esse desastre", declarou o ministro, ao informar o teor da conversa com os controladores.
Segundo Occhi, a presidente Dilma listou que é de responsabilidade da mineradora todos os danos. "Nós estamos falando de impactos que também destruíram rodovias mineiras, propriedades de várias pessoas, aqueles que tinham suas plantações, sua agricultura como forma de subsistência, criação de animais na região, impacto ambiental, resposta imediata às famílias", relatou Occhi, ao citar as palavras de Dilma. "Ela cobrou a responsabilidade muito firmemente. E a mineradora admite que fará todo o esforço para no mais rápido tempo dar a resposta, principalmente, às famílias atingidas", emendou.
Com uma semana de atraso, a presidente Dilma vai sobrevoar nesta quinta-feira, pela manhã, a região de Mariana e Governadores Valadares, em Minas, e depois a de Colatina, no Espírito Santos. O ministro Occhi informou que a presidente Dilma assinará uma portaria criando um "comitê gestor" para avaliar todo o impacto social e ambiental do desastre ocorrido com o rompimento das barragens.
O governo federal quer ainda que as controladoras sejam obrigadas a pagar multas pelos prejuízos causados. Além das multas, serão estudadas outras sanções.
Com as cobranças, a presidente Dilma quer evitar que os custos dos problemas causados pelo rompimento das barragens recaiam sobre o governo federal. O governo se ofereceu, no entanto, para dar início a uma estratégia para suprir a população de água, que também terá de ser ressarcida pelas empresas. Não há ainda um valor estimado dos prejuízos e da necessidade de investimentos para recuperação dos locais afetados, de acordo com o ministro.