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''É preciso acabar com essas atitudes infantis''

Por João Domingos
Atualização:

Manoel Dias, presidente em exercício do PDTO presidente em exercício do PDT, Manoel Dias, qualificou de "infantil" a decisão da presidente Dilma Rousseff de não convidar o partido para a reunião da base aliada ontem, no Palácio do Planalto, quando ela agradeceu pela aprovação do salário mínimo de R$ 545. Como o senhor vê a decisão da presidente Dilma Rousseff de excluir o PDT da reunião com a base aliada?Foi uma decisão pessoal dela. Chamou os líderes que votaram a favor do mínimo de R$ 545. Nosso líder fez a defesa de outro valor e talvez ela tenha deixado de convidá-lo porque a presença dele poderia ser constrangedora. O senhor considera que as relações entre o PDT e a presidente ficaram estremecidas? De jeito algum. Mas é preciso acabar com essas atitudes infantis. Da presidente Dilma? Da presidente Dilma e do PDT. As relações entre os aliados deve ser baseada na racionalidade e não na emoção. O senhor vê risco de o ministro Carlos Lupi ser demitido pela presidente?Não vejo. A direção do PDT ficou a favor do mínimo defendido pelo governo. O líder fez a defesa de outro valor. Mas dois terços do partido votaram com o governo. Há risco de PDT optar por sair do governo?Nenhum risco. Fomos o primeiro partido a defender a candidatura da presidente Dilma Rousseff. Então o PDT continua firme com o governo? Claro. Nós somos governo. Mas, por sermos um partido que tem fortes raízes entre os trabalhadores, temos alguns temas que são dogmáticos. E como o senhor vê a atuação do deputado Paulo Pereira da Silva, que confrontou o governo? Entendo a atitude do deputado. Ele é presidente de uma central sindical e passou a vida toda defendendo melhorias para os trabalhadores. É natural que ele defenda um salário mínimo maior.

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