Entidade alega que fez convênio com Febem

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Por e Eduardo Reina
Atualização:

O Instituto Superior de Comunicação Publicitária, mantenedor da Universidade Anhembi Morumbi - condenado a devolver R$ 27,5 milhões aos cofres estaduais juntamente com a ex-secretária Marta Godinho - disse, por meio de nota, que os valores recebidos no contrato em 1996 foram usados para pagar servidores contratados para trabalhar na antiga Febem, a mando do governo estadual. Diz anota: ''''O Instituto Superior de Comunicação Publicitária informa que o governo do Estado de São Paulo, autorizado por decreto do então governador Mário Covas, firmou convênio com o ISCP visando à utilização de técnicos para a prestação de serviços públicos à população carente do Estado de São Paulo. Os valores recebidos foram utilizados exclusivamente no pagamento dos prestadores de serviços que atenderam à população carente. Em ação popular contra o Estado, o convênio fora declarado anulado, não tendo sido aceitas pelo Judiciário paulista as justificativas do governo. Esgotados os recursos e encerrada essa discussão, a documentação do ISCP está à disposição de perícia judicial, com objetivo de apurar que todos os valores transferidos pelo governo foram utilizados na consecução dos serviços acordados no convênio.'''' OUTROS RÉUS A Assessoria de Imprensa da Vega Engenharia Ambiental informou que o responsável pelo setor, que poderia falar com a reportagem sobre o caso, participava ontem de evento fora da capital e só retornará na próxima semana. Os ex-secretários Carlos Alberto Venturelli, Alfredo Mário Savelli e Marta Godinho, a direção da Geribello Engenharia e os ex-diretores da CDHU não responderam à reportagem até 21 horas. Na época da tramitação das ações do Ministério Público, os acusados alegaram que não haviam praticado nenhuma irregularidade. Carlos Antonio Vilela, atual prefeito de Caçapava, que aparece como réu na ação que pede o ressarcimento de R$ 6,2 milhões em conseqüência de contrato irregular entre a Geribello Engenharia e a CDHU, disse ontem que iria pedir a seus advogados mais informações sobre o trâmite do recurso apresentado em instâncias superiores. A reportagem do Estado procurou os sete réus e os advogados dos envolvidos na ação de improbidade administrativa movida contra ex-funcionários da Prodam, mas ninguém foi localizado. Segundo sua família, o chefe da Divisão de Manutenção da empresa na época, José Rabelo Fontes, já morreu. O advogado Osmar de Nicola Filho, que defendeu a secretária Sinobu Kawai, disse que abandonou a advocacia e não tem mais contato com a ex-cliente.

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