Escândalos atingem os dois principais candidatos ao governo

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Por Redação
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Os dois principais candidatos sul-mato-grossenses - Zeca do PT, da Coligação Força do Povo, e André Puccinelli (PMDB), da Coligação Amor, Trabalho e Fé - chegam à eleição em meio a escândalos políticos ocorridos na segunda maior cidade do Estado, Dourados. O prefeito Ari Artuzi (sem partido), cinco secretários da prefeitura e 11 vereadores estavam recebendo propinas de R$ 50 mil a R$ 500 mil, provenientes de empresas beneficiadas em concorrências fraudulentas, conforme constatação da Polícia Federal.O episódio douradense não atingiu Zeca do PT com a mesma intensidade direcionada ao governador. No mesmo processo sobre a "farra das propinas", aceito pela Justiça com os acusados já denominados réus na ação, está incluída a parte que toca a Puccinelli. A revelação foi feita pelo deputado Ary Rigo (PSDB), considerado um dos sustentáculos do governo Puccinelli na Assembleia Legislativa. "O governador recebe da assembleia R$ 2 milhões", afirmou o parlamentar em um dos trechos da denúncia divulgada pela internet, na reta final da campanha.A assessoria de André liberou, em contrapartida, vídeos sobre os oito anos de mandatos de Zeca do PT, com a chamada "farra da publicidade". Na ocasião, tudo que poderia ocorrer ou ocorria contra Zeca do PT, era "amenizado ou evitado", com dinheiro conseguido por meio de notas fiscais falsas e superfaturadas, conforme ressaltam as denúncias feitas ao Ministério Público Estadual. Zeca do PT ainda tem pendências na Justiça com relação à questão.Só que Puccinelli está com o mesmo problema. Ele ainda precisa esclarecer o rápido aumento dos bens, ocorrido durante o período em que atuou como prefeito de Campo Grande e como governador.

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