Executivo escocês é morto a tiros no Rio

Scot Peter Campsie, de 48 anos, foi assassindo em uma tentativa de assalto na rodovia BR-101

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Por Thaise Constancio
Atualização:

RIO - A Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) investiga a morte do executivo escocês Scot Peter Campsie, de 48 anos, assassinado com dois tiros no peito em uma tentativa de assalto no trecho Niterói-Manilha da rodovia BR-101, no Rio. O crime aconteceu no dia 2 de abril quando Campsie voltava de carro para Macaé, no Norte Fluminense, após uma reunião de negócios. Nada foi levado.

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Há 16 anos no Brasil, Campsie trabalhava no País como gerente de operações da empresa Diamond Offshore Drilling International, que atua no ramo petrolífero, e vivia em Macaé com a mulher e filha de 10 anos. A Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, responsável pelo caso, colhe os depoimentos de familiares e testemunhas e aguarda a conclusão do laudo da perícia.

O Consulado Geral Britânico, no Rio de Janeiro, divulgou nota em que lamenta a morte de Campsie. "Estamos cientes do caso e lamentamos a morte do cidadão britânico Peter Campsie, ocorrida no dia 02 de abril. Estamos oferecendo toda a assistência consular necessária para a família nesta trágica situação."

O caso teve grande repercussão na imprensa internacional. Jornais britânicos como o Daily Mail, The Independent e BBC News lembraram que, às vésperas da Copa do Mundo, as tropas brasileiras tentam reassumir áreas que eram controladas pelo tráfico de drogas.

Em outra tentativa de assalto, o professor de Educação Física Silvio José Correia Travancas, de 52 anos, foi morto na segunda-feira, na Tijuca, na zona norte. Ele saía de uma padaria e seguia para a academia quando foi abordado por dois homens que tentaram roubar seu cordão.

Ao reagir, Travancas foi baleado e morreu na hora. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios da Capital que aguarda o resultado da perícia e as imagens das câmeras de segurança do entorno. Testemunhas são ouvidas para tentar identificar os autores do crime.

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