PUBLICIDADE

Greve dos rodoviários fecha parte do comércio e escolas em Salvador

Cerca de 100 ônibus, do total de 2,5 mil veículos da frota municipal, circulavam no início da tarde

Por Tiago Décimo
Atualização:

SALVADOR - Parte do comércio de rua de Salvador não funciona e algumas escolas e faculdades da cidade suspenderam as aulas nesta quarta-feira, 28, por causa da greve dos rodoviários na cidade. Boa parte de estabelecimentos de bairro não chegou a abrir as portas, enquanto em locais tradicionais do comércio na capital baiana, como a Avenida Sete de Setembro e a Baixa dos Sapateiros, no centro, boa parte das lojas só abriu a partir das 10 horas. Há pouco movimento nas regiões e os empresários que abriram os estabelecimentos falam em encerrar o expediente às 16 horas.

PUBLICIDADE

Parte das escolas públicas e particulares e das faculdades da cidade também suspenderam as atividades nesta quarta. Na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), por exemplo, não houve aulas. A direção da instituição deixou a cargo de cada departamento a decisão sobre a realização das atividades durante a paralisação dos rodoviários.

Segundo a Prefeitura, cerca de 100 ônibus, do total de 2,5 mil da frota municipal, circulam, no início da tarde. Eles andam em comboios de quatro ou cinco veículos, escoltados pela Polícia Militar, para evitar atos de vandalismo. Apesar do pouco volume de ônibus na cidade, os pontos e estações estão vazios. O trânsito segue mais tranquilo do que normalmente.

Pelo País. Além de Salvador, mobilizações de rodoviários alteram a rotina dos transportes públicos em outras capitais nesta quarta. No Rio de Janeiro, ao menos 10% da frota não saiu das garagens, o que afetou inclusive a chamada rede de metrô de superfície. Já em São Luís, motoristas e cobradores das 25 empresas responsáveis pelo serviço cruzaram os braços, mas não houve confusão. Da mesma forma, em Florianópolis a paralisação foi total. . Em todos os casos, os funcionários pedem maiores reajustes salariais, entre outras melhorias trabalhistas.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.