Grupo de controladores de vôo pode pedir demissão coletiva

Associação que representa categoria reuniu-se com OAB para avaliar crise aérea

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Por Agencia Estado
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O presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, afirmou nesta terça-feira que um grupo de pelo menos 50 profissionais que atuam no Cindacta-1, em Brasília, avalia a possibilidade de deixar os cargos. A entidade, segundo ele, é contrária a essa decisão. Rodrigues esteve reunido com presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, e com o diretor regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Francisco José da Silva Cardoso. Eles discutiram saídas para a crise do setor aéreo e a possibilidade de a OAB intermediar a negociação entre controladores e governo federal. "A partir do momento em que os miliares não podem falar, é necessário que haja interlocutores", disse Rodrigues, acrescentando que a principal reivindicação da categoria não é por melhoria salarial, mas sim, das condições de trabalho. Segundo Rodrigues, o controladores estão trabalhando no limite. "Hoje, o controlador não consegue se concentrar para trabalhar". Há duas semanas, uma greve de controladores no Cindacta-1 paralisou todos os 67 aeroportos do País e abriu uma crise entre os comandos militares e o Executivo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou as reivindicações da categoria, como aumento de salários e a desmilitarização, para pôr fim à greve. Com Agência Brasil.

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