Indonésia adia decisão sobre execução de brasileiro e outros 9

Justiça protela recurso contra rejeição de clemência, o que garante que condenados por tráfico de drogas não serão mortos neste mês

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 11h40

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JACARTA - Dez condenados por tráfico de drogas que estão no corredor da morte na Indonésia não serão executados neste mês. Uma ordem judicial desta quinta-feira, 19, adiou a audiência do recurso contra a rejeição do pedido por clemência presidencial da Austrália para impedir a morte de dois cidadãos do país. 

Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan já foram transferidos para a ilha-prisão de Nusakabangan, onde as execuções serão realizadas.

Os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran em cela antes de audiência em Bali Foto: Nyoman Budhiana/Antara Foto/Reuters

Os dois australianos estão entre um grupo de 10 condenados por tráfico de drogas que serão executados juntos por um pelotão de fuzilamento em Nusakabangan. O grupo inclui o brasileiro Rodrigo Gularte e cidadãos da França, de Filipinas, de Gana, da Nigéria e da Indonésia. 

Sukumaran e Chan foram presos em 2005 como líderes de um cartel que transportava heroína para fora da Indonésia. 

Em janeiro, a Indonésia executou o brasileiro Marco Archer, condenado por tráfico de drogas, em um caso que levou os dois países a chamarem de volta seus embaixadores para consultas e provocou tensões diplomáticas./REUTERS

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