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Ironia marca voto de protesto na história da República

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Por Redação
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Em 1958, o rinoceronte Cacareco, residente no Jardim Zoológico, tornou-se o vereador paulistano mais votado, com 100 mil votos. Nenhum dos 540 concorrentes alcançou a marca de Cacareco. O partido que conquistou o maior número de votos não chegou a 95 mil. O animal tornou-se sinônimo de voto de protesto. Em 1988, o macaco Tião mereceu o terceiro lugar nas eleições municipais para a capital fluminense. Nos últimos pleitos, no entanto, alguns candidatos conseguiram beneficiar-se dos votos de protesto. Em 2002, Enéas Carneiro, com a barba e o bordão "meu nome é Enéas", recebeu votos suficientes para levar à Câmara outros cinco deputados da sua legenda. Este ano, o palhaço Tiririca (PR-SP) recebeu 1,3 milhão de votos.

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