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Juíza brasileira é esfaqueada durante assalto no Timor Leste

Ela faz parte de missão que acompanha eleições no país, marcadas para segunda

Por Agencia Estado
Atualização:

A juíza brasileira Sandra Aparecida Silvestre de Frias Torres, de 37 anos, foi ferida na noite de sábado, 7, durante um assalto em Díli, capital do Timor Leste. O Ministério das Relações Exteriores divulgou neste domingo, 8, que Sandra, do Tribunal de Justiça de Rondônia, passava bem. Sandra é uma das integrantes da missão de observadores brasileiros para as eleições presidenciais no Timor Leste. "Acompanhada pelo embaixador do Brasil na capital timorense, Antonio de Souza e Silva, a juíza brasileira foi atendida em clínica local por médicos portugueses e passa bem", informou a nota do Itamaraty. Segundo informações da Rádio CBN, ela teria sido esfaqueada nas mãos e nos dois braços e levado 50 pontos, mas afirmou que vai continuar trabalhando normalmente. Segundo a nota, a juíza se recupera na residência do embaixador brasileiro e já se comunicou com familiares no Brasil. As eleições presidenciais no Timor Leste estão marcadas para segunda-feira, 9. Em novembro de 2006, o também brasileiro Edgard Gonçalves Brito, missionário da Igreja Assembléia de Deus que morava havia dois anos em Díli, morreu depois de ter sido atacado por um grupo de desconhecidos. Tensão As eleições presidenciais em Timor Leste deverão ser realizadas na segunda, ainda sob o clima tenso enfrentado pelo país, um ano depois de incidentes envolvendo forças de segurança no Timor. Neste domingo, o presidente que deixa o cargo, Xanana Gusmão, fez um apelo por calma até a realização do pleito. Cerca de 200 pessoas foram presas às vésperas das votações, em que 500 mil timorenses elegerão entre oito candidatos. Ex-colônia portuguesa, o Timor Leste se tornou independente da Indonésia em 2002, após 25 anos de ocupação que reprimiu a oposição política e deixou mais de 100 mil mortos. Texto ampliado às 14h53 com informações da BBC Brasil.

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