Laboratório estuda ônibus com bicicletário

Equipe busca entender demandas e combinar comportamentos e sistemas para melhorar as cidades

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Referência mundial em pesquisas sobre mobilidade e desenvolvimento urbano, o laboratório sobre cidades do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, conta com uma equipe multidisciplinar formada por colaboradores de diversos países especializados em estratégia, design e tecnologia, entre outras áreas.  A estrutura permite que eles desenvolvam ferramentas para solucionar problemas de diversas escalas. Entre os estudos está a proposta de um ônibus com um bicicletário acoplado. O intuito é que o usuário pegue o transporte coletivo para percorrer grandes distâncias e use a bicicleta para completar o trecho mais curto do trajeto. Ao ficar vazio, o compartimento com as bicicletas pode ser substituído por outro abastecido. 

O veículo autônomo Persuasive Electric Vehicle sendo testado pelo MIT, nos EU Foto: MIT

PUBLICIDADE

Há também o projeto de um laboratório tecnológico onde o poder público e a comunidade desenham juntos soluções para o sistema urbano local. Tal ideia foi pensada para Boston, onde existe um problema claro de confiança por parte dos cidadãos na gestão de desenvolvimento da cidade. 

Boa parte dos estudos fazem uso de tecnologias e aplicativos de trânsito. Foi o que apontou o pesquisador Phil Tinn, especialista em Mobilidade Futura, Tecnologia Persuasiva e Sistemas de Informação Urbana no laboratório do MIT. 

Segundo ele, aplicativos como Waze, Moovit e 99 são instrumentos valiosos para planejamentos e operações no sistema de tráfego, pois fornecem dados para a análise de perfis e necessidades dos usuários.

“Nós, do MIT, queremos prever as demandas para, a partir delas, criar mecanismos de desenvolvimento urbano adequados para cada local. Entender as necessidades é o desafio, e combinar comportamentos e sistemas, o caminho para construirmos cidades mais dinâmicas e saudáveis”, diz. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.