Líderes da Renascer serão julgados dia 19 de março nos EUA

Casal Hernandes é acusado de entrar no país com dinheiro não declarado

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Por Agencia Estado
Atualização:

Foi marcado nesta sexta-feira para o dia para o dia 19 de março o julgamento dos líderes da Igreja Renascer, Estevam e Sonia Hernandez, acusados de entrar nos Estados Unidos com mais de US$ 56 mil não declarados e de mentir para autoridades federais. O julgamento ocorrerá perante o juiz do juizado federal de 1ª instância dos EUA, Federico Moreno, que provavelmente ouvirá o depoimento das autoridades alfandegárias federais e o depoimento dos réus. As acusações enfrentadas pelo casal Hernandes poderão resultar em 20 anos de prisão ou até mais, se forem considerados culpados e processados judicialmente na plena extensão da lei. Estevam é denunciado por quatro crimes e pode enfrentar uma sentença máxima de 20 anos. Sonia tem uma denúncia a mais que o marido, por mentir para as autoridades, o que resulta no total de cinco acusações contra ela. E sua sentença máxima de prisão é de 25 anos. O casal foi preso no início de janeiro depois de ter sido abordado na alfândega do Aeroporto Internacional de Miami e solicitado a declarar a quantia em dinheiro vivo que carregava. Segundo informações das autoridades da alfândega, o casal tinha mais de US$ 56 mil escondidos na sua bagagem e na mochila do filho menor de idade. A quantia máxima em dinheiro vivo que pode ser transportado para dentro dos EUA sem declarar é US$ 10 mil. De acordo com autoridades judiciárias da Flórida, foi marcada uma reunião de pré-julgamento para o dia 13 de março. Na ocasião, os advogados dos réus e os promotores de justiça se reunirão para determinar se o caso está realmente pronto para ser julgado e se houve mudanças nas alegações dos réus. Tanto Estevam e Sonia se declararam inocentes das acusações contra eles durante sua citação em 6 de fevereiro último. Os advogados Albert K. Krieger, que representa Estevam, e Susan W. Van Dusen, advogada de Sonia, não responderam aos telefonemas de O Estado solicitando comentários sobre o caso. O casal permanece em liberdade condicional e é monitorado por meio de chips eletrônicos.

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