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Lixeiros e varredores encerram greve em São Paulo

Categoria reivindicava reajuste de 12% mas aceitou aumento salarial de 3,5%

Por Agencia Estado
Atualização:

Chegou ao fim a greve dos varredores e garis de São Paulo. Depois de assembléia nesta noite de segunda-feira, 16, a categoria concordou com as propostas das empresas apresentadas ao Siemaco, em reunião no Tribunal Regional de Trabalho de São Paulo (TRT-SP), durante à tarde. A categoria reivindicava reajuste salarial de 12% e o fim do desconto do valor referente ao convênio médico, mas aceitou o aumentou de 3,5%, a redução do desconto do plano de saúde de 8% para até 4%, além da estabilidade de 90 dias e o pagamentos normal dos salários referente aos dias de paralisação. O fornecimento do protetor solar depende da análise de uma comissão técnica, dentro de 60 dias, para liberar o produto. Por telefone, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Limpeza Urbana de São Paulo, o Siemaco, Moacyr Pereira, disse que às 20 horas os profissionais da categoria já começavam a retomar as atividades. "A normalização da coleta deve ocorrer em dois dias", estimou ele. De acordo com Pereira, a Capital acumulou cinco mil de toneladas de lixo por conta da paralisação. Nos quatro dias, 70% dos trabalhadores continuaram efetuando a coleta sob imposição de uma liminar. O movimento foi iniciado na sexta-feira, 13.

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