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Maia diz que verba para intervenção será do governo federal

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles 'já deve ter noção do montante de recurso necessário'

Por Vinicius Neder e Roberta Pennafort
Atualização:
Movimentação de militares em frente ao clube Fluminense, próximo ao Palácio Guanabara. Foto: Fabio Motta/Estadão

RIO - Após participar de reunião com o presidente Michel Temer e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a União terá que aplicar verbas na intervenção federal na área de segurança pública fluminense, decretada na última sexta-feira, 16.

Maia disse que não participou de discussões sobre o financiamento da operação de intervenção, mas que, seu entendimento, é de que, na qualidade de gestor da segurança pública, o governo federal terá que arcar com investimentos.

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"O ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles já deve ter noção do montante de recurso necessário", disse Maia. Meirelles participou da reunião, mas, segundo o deputado estadual fluminense Carlos Osório (PSDB-RJ), que também estava no encontro, não tomou a palavra. Segundo Maia, o orçamento da segurança pública no Rio está em torno de R$ 8 bilhões por ano.

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O presidente da Câmara deu como exemplo os gastos com viaturas das polícias. Conforme o deputado, todo mês, de 20% a 30% das viaturas têm que ser repostas e, em breve, o governo fluminense terá que renovar o contrato com a empresa que faz a manutenção dos veículos. Com a intervenção, seria natural esses gastos passarem para a União.

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"A estrutura da segurança será suprida pela união quando estado não tiver dinheiro", afirmou Maia.

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