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Mais uma adutora se rompe no Rio e deixa terrenos e ruas alagados

Suspeita inicial do acidente em Vicente de Carvalho é que uma retroescavadeira empregada na construção da linha rodoviária Transcarioca tenha atingido a tubulação subterrânea

Por Roberta Pennafort e Sérgio Torres
Atualização:

Atualizado às 11h47.

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  RIO - Mais uma adutora se rompeu na madrugada desta quarta-feira, 31, no Rio. O acidente aconteceu no bairro de Vicente de Carvalho, na zona norte. A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados investiga se uma retroescavadeira da empresa Andrade Gutierrez, utilizada na construção da Transcarioca, obra da Prefeitura, foi a responsável pelo rompimento do cano da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae). Na terça-feira, 30, o rompimento de um adutora em Campo Grande, na zona oeste, matou uma criança de 3 anos.

O incidente desta quarta-feira foi por volta das 4 horas, na Avenida Vicente de Carvalho, no entroncamento com a rua Pastor Martin Luther King. O vendedor Edson Barreto, de 47 anos, morador do residencial Vicente de Carvalho, que fica em frente à obra, contou que o porteiro interfonou para moradores retirarem automóveis que poderiam ser inundados. Os veículos estavam em frente ao conjunto de prédios. "Para fazer essa obra, eles tinham que ter planta da Cedae. Mas fazem de qualquer jeito", criticou. Equipes da Cedae estão no local, que ainda está com bastante água.

 

Embora de dimensões menores do que o rompimento da adutora em Campo Grande, na zona oeste da cidade, na terça-feira, 30, o vazamento alagou terrenos e ruas nas imediações da obra. Para que as pessoas possam passar, operários improvisaram pinguelas feitas com manilhas e tábuas de madeira.

 

O presidente da Cedae, Wagner Victer, disse que o vazamento de água em Vicente de Carvalho "não é nada impactante", apesar do alagamento de áreas muito utilizadas pela população local.

 

"É uma coisa muito pequena em relação à área. É coisa pontual", disse ele em entrevista ao noticiário Bom Dia Rio, da Rede Globo.

 

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