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Marinha argentina investiga acidente que matou dois nas Cataratas do Iguaçu

Hoje começaram a ser ouvidas as testemunhas que estavam no barco que se acidentou nesta segunda, 21

Por Evandro Fadel
Atualização:

CURITIBA - O barco que se acidentou na manhã de desta segunda-feira, 21, no lado argentino das Cataratas do Iguaçu estava com a documentação em dia e os passageiros mantinham os equipamentos de segurança, de acordo com os primeiros levantamentos realizados pela Prefeitura Naval de Iguazu, na Argentina, responsável pela investigação que determinará a causa. No acidente morreram os turistas norte-americanos Laura Evert, de 28 anos, e Philip Musgrove, de 70 anos.

 

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Hoje começaram a ser tomados os depoimentos. Pela manhã foi ouvido o copiloto Trinidad Angel, de 33 anos, e à tarde estavam previstos alguns turistas que faziam o passeio. Segundo o atendente da prefeitura, o chefe do órgão, Jorge Daniel Verón, estava ocupado durante a tarde no trabalho de investigação. Na embarcação, que passará por perícia, havia dez pessoas de várias nacionalidades.

 

Cinco ficaram feridas. O piloto Mario Aguirre, de 42 anos, foi atendido no Hospital Carlos Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, e, depois, transferido para o Hospital Municipal, pois precisava de tratamento em fratura do braço. Ele teve alta no mesmo dia. Os outros feridos tinham sido encaminhados para a Argentina. Segundo as informações, apenas uma pessoa permanecia internada nesta terça-feira.

 

O acidente aconteceu nas proximidades do Salto San Martin, o segundo maior das Cataratas. A suspeita é que o barco tenha batido em alguma pedra e tombado. Laura morreu por afogamento, enquanto Musgrove sofreu traumatismo craniano. Os sobreviventes ficaram aguardando o socorro em cima de pedras. Responsável pelos passeios no Rio Iguaçu, saindo do lado argentino, a empresa Iguazu Jungle Explorer estava tomando as providências para o translado dos corpos. 

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