Metroviários ameaçam greve a partir de amanhã

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Por Daniel Gonzales
Atualização:

O metrô pode entrar em greve por tempo indeterminado a partir de zero hora de amanhã se a empresa e o sindicato dos metroviários não chegarem hoje a um acordo sobre a forma de pagamento de participação nos resultados da companhia aos empregados. A assembléia dos metroviários, que aprovará a greve por tempo indeterminado ou derrubará a paralisação, está marcada para as 18h30. A última greve do metrô, que ocorreu no dia 14 de junho, por conta de reajuste salarial, durou 13 horas. Se o Metrô parar, 3 milhões de pessoas ficarão sem transporte na capital. A São Paulo Transportes (SPTrans), a CPTM, a EMTU e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informaram ontem que já sabem da possibilidade da greve e estão preparados para colocar em funcionamento o Plano de Apoio Entre Empresas Frente a Situações de Emergência (Paese), reforçando as frotas de ônibus, trens e trólebus. Se houver paralisação, a Prefeitura pode autorizar a suspensão do rodízio e a liberação da Zona Azul. A greve de amanhã já está decretada pelos metroviários desde o dia 24. Os 7,5 mil funcionários do Metrô pedem Participação nos Resultados (PR) equivalente a uma folha e meia de pagamento da companhia, dinheiro que seria dividido igualmente entre todos, com adiantamento pago até o fim do mês. O Metrô está oferecendo, como PR, 60% do salário de cada empregado mais um fixo de R$ 1.250 por pessoa. Pela proposta da empresa, o valor que seria rateado entre os funcionários equivaleria a uma folha de pagamento. Essa proposta foi rejeitada pelos metroviários em assembléia, na semana passada.

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