Promotoria manda mineradora fazer obras emergenciais em barragem que restou
Única estrutura que se manteve em pé terá de passar por obras para aumentar segurança
Por Leonardo Augusto
Atualização:
BELO HORIZONTE - O Ministério Público de Minas Gerais emitiu neste sábado, 7, recomendação à empresa Samarco que realize obras emergenciais na barragem de Germano, que pertence ao mesmo complexo das duas estruturas que se romperam na quinta-feira liberando rejeitos de minério de ferro que inundaram o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana.
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A Germano é ainda maior que as duas barragens que vieram abaixo, Fundão e Santarém. A decisão foi tomada em reunião encerrada há pouco entre técnicos do Ministério Público e órgãos ambientais.
No encontro, conforme o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público, foi descartada a possibilidade de abalos sísmicos terem provocado a queda da barragem. "As primeiras informações técnicas são no sentido de que isso não ocasionou a ruptura da estrutura", disse. Duas horas antes do rompimento das duas barragens, o Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB) acusou a ocorrência de onze abalos na região de Mariana, com magnitudes entre 2,5 e 2,7 graus.
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
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Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Vista do local onde a barragem quebrou (parte cinza) e que acabou com o distritode Bento Rodrigues Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Duas barragens se romperam em Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama Foto: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
Resgates em Mariana
Homem observa os rastros de destruiçãoem Mariana Foto: Douglas Magno/AFP
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
Uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco rompeu-se ontem, por volta das 16h, entre Mariana e Ouro Preto, a 110 km de Belo Horizonte (MG). Foto: Facebook/Reprodução
Resgates em Mariana
Helicópteros sobrevoam a região do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, em busca de vítimas Foto: Douglas Magno/AFP
Resgates em Mariana
Moradores desalojados passaram a noite no ginásio de Mariana Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Resgates em Mariana
Roupas e objetos pessoais foram levados ao ginásio para os desalojados Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Resgates em Mariana
Crianças dorme no ginásio ao lado de outras pessoas que ficaram desalojadas Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Resgates em Mariana
Roupas que foram levadas ao ginásio para os desabrigados Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
A tragédia deve transformar-se na mais grave na área ambiental do Estado. Foto: Facebook/Reprodução
Resgates em Mariana
Estragos ainda não foram contabilizados em Mariana Foto: Douglas Magno/AFP
Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais
Os serviços de energia elétrica e água foram afetados - não havia nem sinal de celular. Foto: Facebook/Reprodução
Um inquérito civil público foi aberto pela promotoria na quinta-feira, dia do desastre. A linha de investigação adotada é no sentido de irregularidades técnicas nas barragens. As apurações visam também comprovar se a Samarco seguia plano de evacuação da região em caso de acidentes, que inclui, por exemplo, aviso sonoro.
Testemunhas já arroladas pelo Ministério Público dizem que não houve esse tipo de comunicação. O inquérito tem 30 dias para ser concluído. A assessoria da Samarco não retornou contato feito pela reportagem.