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Ministro diz que polêmica sobre homem armado na abertura da Copa já foi esclarecida

PM vestia colete de grupo de elite e foi flagrado em área proibida. Atirador da Polícia Civil pediu autorização para alvejar suspeito

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan e Jamil Chade
Atualização:

RIO - O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, confirmou na manhã desta sexta-feira, 27, no Rio de Janeiro que ocorreu o episódio da presença de um homem armado que inicialmente parecia desconhecido na Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, na abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho. Segundo ele, a questão já foi esclarecida. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.

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"A Secretaria de Segurança de São Paulo já prestou esclarecimentos", disse. "Um atirador de elite flagrou em área proibida alguém portanto uma arma e portando um colete de grupo de elite", explicou. 

"Como essa área dava acesso às autoridades, o atirador da Polícia Civil pediu autorização para alvejar o suspeito. A autorização foi submetida a quem tem autoridade e foi negada", disse o ministro. "Foi visto que quem estava lá era um PM e ele foi retirado", completou.

As falhas de segurança tem sido um dos problemas mais debatidos desta Copa do Mundo. No Maracanã, duas invasões ocorreram. 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), houve um erro de comunicação entre os órgãos de segurança envolvidos na abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians.

Um atirador de elite do Grupo Especial de Resgate (GER) da Polícia Civil identificou um homem armado vestido como um agente do Grupo de Ações Táticas (Gate) da Polícia Militar em uma área restrita.

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De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, o agente da GER entrou em contato com a sala de comando após desconfiar da presença do PM do local, suspeitando se tratar de um criminoso disfarçado com a farda do Gate. A partir de imagens, o PM foi identificado pelos superiores da operação e deixou o local após a confirmação de realmente se tratar de um PM.

Em nota, a SSP confirmou a falha. "No episódio em questão, houve um erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores consequências", afirmou a secretaria em nota.

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