
Fernando Gallo, O Estado de S.Paulo
08 Julho 2011 | 00h00
Há algumas semanas, circularam rumores em Brasília de que ele poderia lançar mão da manobra em 2012 para fazer com que o processo fosse enviado à primeira instância. As ações correm no STF porque ele e o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) detêm mandatos parlamentares.
Cunha, no entanto, deve se lançar candidato a prefeito de Osasco no ano que vem, com chances de vitória. Costa Neto seria o único dos 37 restantes no processo com foro privilegiado no Supremo. Porém, ao menos por ora, ele resiste à ideia, sob o argumento de que já passou uma vergonha pública quando renunciou a outro mandato, em 2005.
"Foi uma vergonha pros meus amigos, pra minha família. Não renuncio nem por reza braba. Podem vir em cima de mim os 39 (sic) que estão sendo processados. Não renuncio por nada desse mundo", sustentou, há uma semana, à Rádio Metropolitana AM, de Mogi das Cruzes. Ele confessou ter cometido crime eleitoral - "movimentei no caixa dois da campanha" -, mas disse que será absolvido porque o crime prescreveu.
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