No Dia do Médico, candidatos focam planos para saúde

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Por Bruno Boghossian , RIO Gustavo Uribe e SÃO PAULO
Atualização:

O Dia do Médico, comemorado ontem, serviu de mote para as campanhas da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra investirem em eventos ligados à promoção de propostas para a área da saúde.No Rio, sem a presença da candidata, os ministros José Gomes Temporão (Saúde) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) lançaram o programa petista para o setor. E desfiaram críticas à gestão da saúde no governo Fernando Henrique Cardoso - quando esteve sob o comando de Serra. "Quem sabe qual é a proposta do Serra para a saúde? Pelo que eu entendi, é um gigantesco mutirão de varizes e atendimentos ambulatoriais", atacou Temporão, em evento no Rio. Em São Paulo, em evento da Associação Médica Brasileira, o candidato tucano defendeu o papel dos profissionais do setor no enfrentamento de questões relativas à saúde e alegou que, quando ministro, fez uma administração acima de partidos. Ao lado do governador eleito Geraldo Alckmin, que é médico anestesista, o presidenciável fez um contraponto ao discurso de Temporão no Rio. Em sua fala, avaliou que houve retrocesso na gestão da saúde nos últimos anos. Ao fim do encontro, pediu para que os médicos consigam pelo menos mais cinco votos para sua candidatura. "Mas de gente que não ia votar em mim", ressaltou. Ele solicitou ainda que os profissionais exerçam sua liberdade civil de pedir voto por e-mail, inclusive para pacientes. Também discursando para profissionais de saúde, além de militantes de partidos da coligação que apoia Dilma, Temporão responsabilizou a oposição pela redução de recursos para a saúde, com a derrubada da CPMF, e defendeu as políticas públicas do governo Lula."Ele (Serra) diz que o governo Lula não teria avançado tanto quanto na gestão dele. Pois eu o desafio a comparar qualquer indicador em qualquer nível. Nós fizemos muito mais", disse.

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