Obras no aeroporto de Salvador estão paradas

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Três anos após iniciada e mais de R$ 180 milhões investidos, a ampliação do Aeroporto de Salvador, prevista para custar R$ 90 milhões, continua parada desde abril último. A interdição foi determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), com base na lei nº 10.171, de 5 de janeiro de 2001, que veda execução de contratos que apresentem indícios de irregularidades graves. O deputado Walter Pinheiro, líder do PT na Câmara, acusou desvio de recursos para outros fins, e apontou entre eles a construção do mausoléu, dedicado a Luís Eduardo Magalhães, na avenida Paralela, e a reforma da Estrada do Coco, desde o aeroporto até a Linha Verde, hoje explorada pelo Consórcio Litoral Norte. "Os dois maiores acionistas da empresa beneficiária do pedágio na região, Fernando Visco Didier e Manoel, são sócios em vários empreendimentos de Cesar Matta Pires, presidente da OAS", reforça o deputado Pinheiro. O secretário de Estado do planejamento, Luís Carreiras, afirma: "o governo não está sendo auditado e quer os fatos apurados". Parceira do governo, a Infraero, defende a imediata retomada das obras. "O prejuízo cresce com o passar do tempo", disse o presidente da Infraero, Fernando Perrone.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.