Perfil da presidente Dilma no Facebook pede a criminalização da homofobia

Neste domingo celebra-se o Dia Internacional Contra a Homofobia

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Por José Roberto Gomes e Fabio Fabrini
Atualização:
A presidente defendeu a criminalização da homofobia durante a campanha eleitoral Foto: Dida Sampaio/Estadão

SÃO PAULO - A página da presidente Dilma Rousseff no Facebook postou mensagem pedindo a criminalização da homofobia, cujo projeto foi arquivado pelo Senado em janeiro. "A presidenta Dilma tem compromisso com o combate a todo tipo de violência, seja contra mulheres, negros ou homossexuais", diz o texto publicado neste 17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia. "Não podemos viver com processos de discriminação que levem à violência", acrescenta a mensagem.

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A criminalização da homofobia foi defendida por Dilma durante a campanha pelas eleições do ano passado. Já eleita, a presidente foi cobrada por movimentos sociais e garantiu, em janeiro, que lutaria por um projeto a respeito.

Em setembro do ano passado, em meio à campanha eleitoral, a presidente se posicionou contra a homofobia ao discursar na abertura da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York. No entanto, nenhum compromisso a respeito foi incluído, por escrito, no programa de governo definido para o segundo mandato.

“O mesmo empenho que temos em combater a violência contra as mulheres e os afrobrasileiros temos também contra a homofobia. A Suprema Corte do meu País reconheceu a união estável estre pessoas do mesmo sexo, assegurando-lhes todos os direitos civis daí decorrentes”, afirmou Dilma na ONU. “Acreditamos firmemente na dignidade de todo ser humano e na universalidade de seus direitos fundamentais. Estes devem ser protegidos de toda seletividade e de toda politização, tanto no plano interno quanto no internacional”, acrescentou.

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