Evandro Fadel / CURITIBA, O Estado de S.Paulo
03 Outubro 2010 | 00h00
Pesquisa do instituto divulgada ontem indicou que Dias e Richa têm, cada um, 49% das intenções, levando-se em consideração apenas os votos válidos. Luiz Felipe Bergmann (PSOL) e Paulo Salamuni (PV) aparecem com 1% cada. Avanilson Araújo (PSTU), Amadeu Felipe (PCB) e Robinson de Paula (PRTB) não pontuaram. Os indecisos somaram 5%, e os votos nulos e brancos, 3%. A margem de erro é 2% para mais e para menos.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 77 municípios entre 30 de setembro e 2 de outubro. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 33.339/2010
A sondagem só foi veiculada pela RCTV depois que, na noite de sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou, por liminar, a sua divulgação. O embargo, que durou 15 dias, foi pedido à Justiça por Richa e atingiu outros institutos. O candidato tucano alegou problemas técnicos.
A disputa entre Richa e Dias começou na pré-campanha. Aliados, esperavam estar unidos. Dias contava com o apoio por ter ajudado a eleger o prefeito de Curitiba. Richa foi o primeiro a ser declarado candidato - pelo PSDB. Dias, que estava em campanha pelo Estado, passou a manter uma dúvida entre a reeleição ao Senado ou a disputa do governo. Somente às vésperas da data final se definiu.
Teve grande peso a promessa de engajamento na campanha por parte do presidente Lula. O presidente esteve por três vezes no Paraná para comícios, ao lado de Dilma Rousseff.
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