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Policial militar é suspeito de agredir e roubar morador no Rio

Vítima teria sido atingida por spray de pimenta e tido relógio e dinheiro assaltados no morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO - Um policial militar é acusado de agredir e roubar um homem no morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio. A vítima teria sido atingida por spray de pimenta e tido relógio e dinheiro roubados pelo policial, após ser abordada num dos acessos à comunidade.

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O agressor foi reconhecido como soldado Abrahão. Ele estava na companhia de outros policiais, mas os demais não foram acusados de participar do crime.

Abrahão era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vidigal, mas estava apoiando o patrulhamento na comunidade Pavão-Pavãozinho. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informa que determinou a abertura de uma averiguação sumária para apurar a denúncia contra o soldado, que pode ser submetido também a um Inquérito Policial Militar (IPM). Ele prestou depoimento neste domingo à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, mas ainda será ouvido por instâncias superiores da Justiça Militar.

O morador prestou queixa na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, que já colheu depoimentos do soldado e da vítima.

Na madrugada do dia 25, oito policiais militares da UPP do Morro do Fallet, em Santa Teresa, foram presos sob a acusação de tortura e roubo contra quatro rapazes parados em uma blitz no Rio Comprido, na zona norte da cidade, quando passavam sem capacete em duas motocicletas. As vítimas contaram que foram despidas, queimadas com faca quente, espancadas e ameaçadas de morte. Os policiais permanecerão presos administrativamente no Quartel da Coordenadoria de Polícia Pacificadora até o termino das investigações, informou neste domingo o comando da UPP.

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