Por causa de enchentes, Força Nacional ficará em Rondônia por mais 2 meses

Agentes continuarão atuando em atendimento aos atingidos, transferência de famílias e controle e segurança de rodovias

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Por Sandra Manfrini
Atualização:

BRASÍLIA - O Ministério da Justiça decidiu prorrogar a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Estado de Rondônia nas ações de defesa civil e segurança pública em áreas atingidas pela enchente do Rio Madeira. A decisão foi publicada em Portaria no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 3.

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O emprego da Força Nacional no Estado foi prorrogado por mais 60 dias, a partir do final de março, para ações de atendimento às pessoas e à infraestrutura dos locais afetados, assim como auxílio na transferência de famílias atingidas pela enchente do Rio Madeira, controle e segurança de rodovias.

Recorde. Nesta quinta-feira, 3, o Rio Madeira atingiu a cota de 25,56 metros nesta quinta-feira, 3, em Humaitá, no sul do Amazonas, registrando um novo recorde nas enchentes que atingem a região. O rio subiu um centímetro em relação ao dia anterior. O recorde histórico até então havia ocorrido na cheia de 1997, quando o rio atingiu a cota de 23,44 no município. Não há registro anterior de nível tão alto no rio que banha a cidade.

Mais de 50% da área urbana continua inundada, mas o número de desabrigados caiu para 18,7 mil pessoas, segundo a prefeitura. Muitos moradores estão preferindo deixar os abrigos e voltar para as casas alagadas. A cidade está em estado de calamidade pública e recebe ajuda dos governos estadual e federal.

Em Porto Velho, capital da Rondônia, o Rio Madeira registrou nível de 19,56 metros nesta quinta-feira, 3, quatro centímetros mais baixo que no dia anterior, mas ainda se mantinha 2,9 metros acima da cota de alerta, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). O nível também está acima da marca histórica de 17,52 registrada em 1997.

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