PUBLICIDADE

Preso em Caraguatatuba alemão acusado de cinco crimes

Wolfgang Weis foi incriminado na Alemanha por exploração de prostituição, cárcere privado, estupro e tráfico de pessoas; mas fugiu para o Brasil há 5 anos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, 13, o alemão Wolfgang Dieter Weis, de 47 anos, acusado de quatro crimes executados em seu país. O alemão foi incriminado por lenocínio (exploração de prostituição), cárcere privado, estupro e tráfico de pessoas. Quatro agentes da Polícia Federal localizaram Weis em um barco às margens do rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Segundo a PF, ele reagiu ao cerco, empurrou os agentes federais e foi baleado no peito e na perna direita. Mesmo ferido e perdendo muito sangue o alemão pulou na água, mas logo foi capturado. Weis foi levado para a Santa Casa de Caraguatatuba. Operado, ele estava fora de perigo, de acordo com a PF. O delegado José Pinto Luna, que dirige a Delegacia da PF em São Sebastião, informou que a ordem de prisão contra o alemão foi decretada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do ministro Marco Aurélio foi tomada com base em solicitação formal que a Alemanha enviou, junto com pedido de extradição de Weis. Procurado em seu país, onde nasceu na cidade de Heppenheim, Weis fugiu para o Brasil há cerca de 5 anos. A PF começou a rastrear o alemão no início de fevereiro a partir de dados fornecidos pela Interpol (Polícia Internacional). Segundo a PF, Weis, mecânico hidráulico, estava morando na Praia das Palmeiras e vivia da revenda de produtos de limpeza e de um dinheiro que sua mãe enviava todo mês. O delegado Luna declarou que seus policiais tiveram que atirar contra Weis porque ele "é muito forte, enorme". O prisioneiro tem mais de 1m90 de altura. Weis não estava armado. "Não é comum esse tipo de reação", disse Luna. "Ele (Weis) tentou a fuga com violência, valendo-se do seu tamanho."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.