Prosegur diz que menos de US$ 8 mi foram levados em assalto no Paraguai

Empresa diz que colabora com as investigações; assalto foi atribuído ao PCC

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Bandidos usaram armamento de guerra no assalto à empresa Foto: EFE/STR

A quadrilha que assaltou a sede da empresa de segurança Prosegur em Ciudad del Este, no Paraguai, roubou uma quantia que "não supera os US$ 8 milhões", esclareceu nesta terça-feira, 25, a empresa, após versões da imprensa que apontavam um montante entre US$ 20 milhões e US$ 40 milhões.

PUBLICIDADE

A empresa de segurança espanhola destacou em um comunicado que, apesar das "circunstâncias excepcionais vividas ontem (segunda) em Ciudad del Este", não houve nenhuma "incidência" no serviço prestado pela Prosegur no Paraguai, e acrescentou que colabora com as autoridades para a resolução do caso.

O assalto foi atribuído à organização criminosa Primeiro Comando Capital (PCC), que invadiu as instalações da Prosegur durante a madrugada de segunda-feira.

As primeiras versões da imprensa davam conta de que o montante roubado oscilava entre US$ 20 milhões e US$ 40 milhões.

A polícia paraguaia revistou duas propriedades em Ciudad del Este, em uma das quais apreendeu munição, cartuchos, capuzes, coletes à prova de balas, roupas camufladas, luvas e miras de rifle, segundo informou nesta terça-feira o Ministério Público.

A outra propriedade é de uma pessoa sobre a qual foi emitida uma ordem de prisão e que supostamente tinha quatro identidades paraguaias diferentes.

Até o início da tarde desta terça, 11 pessoas haviam sido presas durante a operação desencadeada em conjunto pelas Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil em toda região oeste do Paraná. Barreiras e blitze estão sendo feitas em rodovias para prender o restante da quadrilha. Helicópteros auxiliam nas buscas.

Publicidade

A segurança na fronteira foi reforçada por ordem do presidente Michel Temer, que determinou uma ativa colaboração com as autoridades paraguaias./ AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.