Rio suspende decreto que autorizava construções em Angra

Ambientalistas e procuradores da República diziam que medida de Cabral prejudicava áreas de preservação

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Por Pedro Dantas e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, anunciou nesta quarta-feira, 6, que o decreto da Área de Proteção Ambiental de Tamoios, que abria a possibilidade de novas construções na Região de Angra dos Reis e Ilha Grande, no Rio de Janeiro, está suspenso. Ambientalistas e procuradores da República acusam a regra, baixada no ano passado pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), de ter prejudicado áreas de preservação permanente.

 

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"O decreto não tem interferência com risco de ocupação. Procura organizar as ocupações em zonas de conservação da vida silvestre e não em zonas de preservação, onde continua proibida a ocupação do solo. Mas, tendo em vista a polêmica suscitada, os efeitos desse decreto estão suspensos até o fim do estudo de revisão do Plano de Manejo da região, que já está em andamento", disse a secretária.

 

Ela estimou que a longo prazo cerca de 3 mil casas serão removidas em toda a região de Angra dos Reis e Ilha Grande. De acordo com Marilene, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) iniciaram hoje um levantamento das áreas de risco em toda a Ilha Grande.

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