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Santa Catarina tem mais uma noite de ataques a PM e ônibus

Policial aposentado teve carro baleado. Desde sexta-feira, 26, houve 34 ocorrências no Estado; um suspeito foi morto e três foram presos

Por Tomás M. Petersen
Atualização:

FLORIANÓPOLIS - A quinta noite de atentados em Santa Catarina foi menos violenta do que a anterior, mas também houve problemas. Ao todo, entre a noite de terça-feira, 30 de setembro, e a madrugada de quarta-feira, 1º de outubro, quatro ônibus foram atacados com fogo, uma moto incendiada, tiros contra uma casa, um policial militar aposentado teve o carro baleado, um suspeito foi morto e três foram presos. Assim, desde a noite de sexta-feira, 26, houve 34 ocorrências.

 

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Dois ônibus foram atacados em Joinville. No início da noite, três jovens atearam fogo no primeiro coletivo, mas a população e os motoristas conseguiram apagar antes que consumisse todo o veículo.

Mais tarde, um segundo ônibus foi completamente destruído. Os três suspeitos da primeira ocorrência foram detidos, um menor de idade. A polícia ainda não vincula esses ataques com a série de atentados no Estado.

 

No fim da noite de terça-feira, um suspeito de pertencer ao Primeiro Grupo da Capital (PGC), identificado pela inteligência da PM foi morto na zona norte de Joinville. Agostinho da Silva, de 42 anos, respondeu com tiros ao ser abordado por policiais. Ele estava na garupa de uma moto, e o comparsa conseguiu fugir.

 

Em Ituporanga, um suspeito foi preso ao tentar comprar gasolina em garrafa. Ele também portava maconha. Também em São José e Biguaçu, outras duas pessoas foram detidas em flagrante portando galões de combustível no carro.

No município de Campos Novos, um ônibus de uma empresa privada também sofreu ataque com fogo, mas o proprietário conseguiu apagar a tempo. Já em Governador Celso Ramos, no início da madrugada, dois suspeitos de moto foram vistos tentando atear fogo a um ônibus estacionado. As próprias testemunhas conseguiram apagar as chamas.

 

Ainda na madrugada, em Balneário Camboriú, bandidos atiraram 10 vezes contra o carro de um policial militar aposentado que estava estacionado na rua. Eles chegaram a quebrar o vidro para tentar jogar gasolina dentro, mas não conseguiram atear fogo. O carro foi levado ao batalhão da PM para perícia.

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