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Sem recursos financeiros, União da Ilha fala sobre infância

Um dos carros alegóricos mais aplaudidos tinha uma mesa gigante de pebolim, onde foliões desempenhavam a função de jogadores

Por Fabio Grellet e Thaise Constancio
Atualização:

RIO - Sem grandes recursos financeiros, a União da Ilha decidiu brincar literalmente no carnaval: trocou o luxo, a suntuosidade e os recursos tecnológicos por fantasias e alegorias simples, mas de fácil compreensão. A escola exaltava a infância fazendo referência aos mais variados tipos de brinquedos e heróis.

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A rainha da bateria, Bruna Bruno, apresentou-se fantasiada como Mulher Maravilha. Um dos carros alegóricos mais aplaudidos tinha uma mesa gigante de pebolim, onde foliões desempenhavam a função de jogadores. Os brinquedos foram apresentados conforme uma linha evolutiva: dominó e pião foram os primeiros, seguidos por bonecas de porcelana, soldadinhos de chumbo, cavalos de pau e ursos de pelúcia.

Depois vieram brinquedos que exigem tecnologia, como fliperama e videogame, além de heróis de histórias em quadrinhos e desenhos animados, como He-Man e She-ra.

Sem chance de concorrer ao título, mas também longe de ser rebaixada, a escola evoluiu corretamente, e os foliões cantaram o samba, um dos melhores da safra. Ao final, sem risco de exceder o limite de 82 minutos para o fim da exibição, a bateria ainda permaneceu fazendo uma apresentação de dois minutos na parte final da pista.

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