Supermercados de Rio Branco começam a limitar venda de produto

Também faltam frutas e as que estão disponíveis tiveram o preço reajustado em até 40%

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Por Itaan Arruda
Atualização:

RIO BRANCO - As fortes chuvas que continuam caindo sobre o Rio Madeira complicaram ainda mais a situação de Rio Branco, no Acre. O desabastecimento de produtos básicos já é sentido pela população. Faltam frutas nas prateleiras e as que estão disponíveis tiveram o preço reajustado em até 40%. Supermercados têm limitado a venda de leite a um litro por pessoa e passaram a colocar achocolatados e leite condensados no lugar onde antes eram expostos frutas e legumes.

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O governo montou várias frentes de trabalho para viabilizar o abastecimento com produtos básicos. Com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o Estado improvisou quatro estruturas para balsas aportarem ao longo da BR-364, única via de acesso terrestre do Acre com as demais regiões do País.

Além disso, o Peru passou a exportar produtos básicos para o Estado, por meio de uma portaria da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Seis empresas acreanas foram autorizadas a importar os produtos - cerca de 2 mil toneladas já passaram pela alfândega. A Força Aérea Brasileira (FAB) continua fazendo o transporte de hortifrutigranjeiros para Rio Branco.

Combustível. Os acreanos também estão tendo dificuldade para comprar combustível. Cerca de 700 mil litros de gasolina e diesel que deveriam ter chegado à capital na segunda-feira, 24, para distribuição imediata, só foram entregues nesta terça-feira, 25. O atraso provocou longas filas nos postos e houve o registro de brigas e discussões entre motoristas. Aos poucos, os postos vão sendo reabastecidos.

A mediação mais recente do Rio Madeira, feita pela Defesa Civil de Rondônia, indica que nesta terça-feira, ao meio-dia, a alta era de 19,61 metros. É a maior cheia da história. A previsão é de o nível permaneça neste patamar pelos próximos 40 dias.

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