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Tema de escola, rua 25 de Março estima queda nas vendas

Uso de produtos recicláveis na confecção de fantasias faz com que vendas caiam ano a ano, diz presidente da união dos lojistas

Por Agencia Estado
Atualização:

No centro de um dos comércios mais movimentados do País, a rua 25 de Março, o carnaval tem um peso histórico em vendas. Contudo, as perspectivas para 2007 não são tão promissoras. "Todo material de carnaval do eixo Rio-São Paulo sai da 25 de Março. Porém, há uma tendência de gastos cada vez menores por parte das escolas de samba", informou o presidente da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco), Miguel Giorgi Júnior. "Reparamos que o carnaval está otimizando muitos produtos recicláveis, aproveitando apetrechos de carnavais anteriores. É a lei da economia" emendou. O fator econômico reflete em quedas sucessivas nas vendas da 25 de Março, diz o presidente da Univinco. "As vendas vêm caindo ano a ano", admite. E emenda: "É muito diferente de 20 anos atrás, quando se via muita pluma, paetês e penas de faisão. Vendíamos bem mais." Ele destaca que o carnaval responde, hoje, pela quinta principal data em vendas na região, com 25% a 30% do total do faturamento anual, que de acordo com dados de Giorgi Júnior, gira em torno de R$ 16 bilhões. O Natal lidera o ranking de vendas, seguido do período de volta às aulas, Dia das Crianças e Páscoa. O comércio da região da 25 de Março será tema do desfile da escola de samba do grupo de acesso, Camisa Verde e Branco, com o enredo Das sete curvas de um rio nasce a rua da cultura, religião e comércio. Festa popular: 25 de Março, isso é Brasil!. O presidente da Univinco diz ter gostado da escolha, mas afirma que não irá desfilar. "Vou só prestigiar, pois minha barriga não me deixa sambar na avenida", brinca ele.

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