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Temer lamenta mortes, mas não define valor da ajuda a Alagoas

'Precisamos verificar quais os danos e o que é preciso fazer', disse Temer em coletiva à imprensa

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

O presidente Michel Temer (PMDB) lamentou as mortes causadas pelas enchentes e anunciou ajuda para os municípios atingidos pelas cheias, mas não definiu os valores, durante visita a Maceió, na noite deste domingo (28). De acordo com a Defesa Civil, quatro pessoas morreram, cinco estão desaparecidas e ao menos 2 mil ficaram desabrigadas com as chuvas que atingem principalmente a capital, a região metropolitana e o norte do Estado de Alagoas. “Vão ser liberados recursos. Para isso estivemos aqui e, com o decreto de emergência já estabelecido (pelo Estado), podemos fazer isso. Os valores não temos ainda. Precisamos verificar quais os danos e o que é preciso fazer”, afirmou, durante coletiva à imprensa no quartel do Exército. 

O Presidente Michel Temer estáem Alagoas devido ao temporal que deixou mortos e desabrigados. Mais de mil famílias estão desalojadas ou desabrigadas. Quatro pessoas morreram em deslizamentos de barreiras e outras quatro ainda estão desaparecidas Foto: ITAWI ALBUQUERQUE/ESTADÃO

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Num momento em que seu governo enfrenta grave crise em razão das delações de dirigentes do grupo JBS que atingiram o presidente, Temer destacou as presenças do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), ao seu lado. “Viemos acompanhados de vários ministros, inclusive o da Integração Nacional (Hélder Barbalho). Já têm pessoas do Ministério aqui colaborando com Maceió e com todos os municípios atingidos (referindo-se ao alagoano Marx Beltrão, do Turismo). Vieram conosco, revelando sua solidariedade e empenho de reconstruir o que foi destruído, o presidente da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional”, afirmou.

Temer afirmou que é preciso atuar simultaneamente no socorro emergencial aos flagelados e em obras preventivas. “Precisamos cumprir a emergência, ou seja, recuperar os danos causados pelas chuvas e, mais adiante, fazer as coisas indispensáveis que sejam preventivas. Temos que proteger as encostas para que não haja mais deslizamentos.”