Termina rebelião no CDP II de Guarulhos, na Grande SP

O motim teria sido motivado pela transferência de 63 presos de Santo André

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Por Agencia Estado
Atualização:

Terminou, depois de quatro horas e meia de tensão, a rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Guarulhos, na região Leste da Grande São Paulo. Inaugurada em 26 de abril de 2002 e localizada no bairro de Cumbica, a unidade feita para 768 homens, abriga atualmente cerca de 1.100 presos. Por volta das 17h30 de quarta-feira, 11, o complexo prisional foi cercado por policiais militares, minutos após o início da rebelião, que teria começado com uma briga entre presos rivais. Seis agentes penitenciários foram feitos reféns pelo amotinados, que queimaram alguns colchões. A direção do complexo conseguiu controlar o motim por volta das 21h, quando o primeiro refém foi liberado. Eram 22h quando os demais também foram soltos, todos sem ferimentos. Um dos presos envolvidos na briga ficou ferido em um dos joelhos e teve de ser encaminhado ao Hospital Geral de Guarulhos, mas já retornou para a prisão. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) nenhum preso conseguiu escapar durante o motim, que teria sido motivado pela transferência de 63 presos de Santo André, no Grande ABC, para o CDP II de Guarulhos. Ainda conforme a SAP, os detentos vindos do Grande ABC seriam do Primeiro Comando da Capital (PCC) e, portanto, rivais de parte dos que estão em Guarulhos, membros do Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade (CRBC). Os amotinados estariam exigindo a saída dos criminosos rivais.

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