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Transferência de presos da Hurricane pode custar R$ 140 mil

Desde o início da operação, buscas e apreensões da PF já consumiram R$ 120 mil

Por Agencia Estado
Atualização:

O transporte dos 17 presos pela Operação Hurricane que serão ouvidos a partir desta quinta-feira, 26, pela 6ª Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro deve custar pelo menos R$ 35 mil, podendo chegar a R$ 140 mil. A partida do grupo de Brasília rumo ao Rio está prevista para ocorrer na manhã desta quinta. Os depoimentos podem se estender por até sete dias. De acordo com a assessoria da PF, o custo da viagem Brasília-Rio é de R$ 17,5 mil, incluindo apenas despesas com a aeronave que levará o grupo. A polícia ainda não definiu se o avião retorna após o transporte. Os presos ficarão no Rio pelo menos até sexta-feira - eles serão instalados em uma unidade das Forças Armadas cuja localização não foi divulgada -, quando a Justiça deve decidir se eles permanecem lá ou retornam a Brasília no final de semana. Nesse caso, fariam nova viagem na segunda-feira. Após os depoimentos, eles serão levados ao presídio de segurança máxima do governo federal em Campo Grande (MS). Se ficarem todo o período no Rio, terão apenas as viagens de ida e até Campo Grande. Caso contrário, e com o retorno da aeronave a cada viagem, a despesa saltaria para cerca de R$ 140 mil. Esse gasto não inclui valores como as diárias pagas aos policiais federais que acompanharão os detidos - cada um recebe R$ 123. A PF informou ter gasto R$ 120 mil com a Operação Hurricane desde seu início. A saída do grupo está prevista para 9 horas . A PF informou que todos devem ir algemados. Para que os presos não se sentem juntos no avião, policiais federais devem ocupar assentos de maneira intercalada. Ainda não houve definição se a aeronave pousará no Aeroporto Santos Dumont ou no Galeão. Não serão levados ao Rio os policiais federais Carlos Pereira da Silva, Susie Pinheiro Mattos, o agente administrativo da PF Francisco Martins da Silva e o policial civil Marcos Antônio Bretas. Como funcionários públicos, eles têm direito a apresentar defesa prévia antes que sejam considerados réus no processo.

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