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Violação se deu com Amaury em férias

Por Leandro Colon e BRASÍLIA
Atualização:

BRASÍLIAO jornalista Amaury Ribeiro Jr. estava afastado do jornal Estado de Minas quando encomendou a violação de dados fiscais dos tucanos. À Polícia Federal, Amaury afirmou que deixou oficialmente o jornal em 16 de outubro, tendo gozado férias de 30 dias antes disso. As quebras de sigilo fiscal dos tucanos ocorreram entre 29 de setembro e 8 de outubro.O inquérito da PF mostra declaração de uma agência de turismo confirmando que o jornal só pagou, em nome da empresa, viagens para Amaury até julho de 2009. Os papéis indicam, também, que, a partir de setembro, os bilhetes, inclusive os adquiridos no período da quebra do sigilo, foram faturados em nome de Marcelo Augusto de Oliveira, funcionário do Estado de Minas até hoje. Dezoito passagens emitidas em favor de Amaury, a última datada de 22 de dezembro de 2009, foram pagas em dinheiro ou faturadas em nome de Oliveira.Em nota, a direção do jornal informou que não pagou nenhuma viagem de Amaury durante as férias. "Amaury Ribeiro Júnior trabalhou como repórter do Estado de Minas de 25 de setembro de 2006 a 15 de outubro de 2009. No dia 25 de setembro de 2009, o jornalista entrou em férias e as gozou até o dia 14 de outubro do mesmo ano. No dia 15 de outubro, o repórter pediu demissão. Nenhuma viagem do jornalista no período em questão foi custeada pelo jornal", diz a nota.

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