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Ano-novo no Rio foi festa de paulista, diz pesquisa

De acordo com estudo inédito encomendado pelo Ministério da Cultura à FGV, brasileiros na virada de ano carioca eram majoritariamente de São Paulo

Por Roberta Jansen
Atualização:

Rio – O réveillon do Rio foi uma verdadeira festa de paulistas. Foi isso o que mostrou uma pesquisa inédita encomendada pelo Ministério da Cultura à Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o perfil dos turistas que passaram o fim de ano no Rio de Janeiro.

Dos 707 mil turistas que passaram a virada do ano no Rio, 614 mil eram brasileiros e 93 mil, estrangeiros. Os brasileiros eram majoritariamente de São Paulo (41,4%), seguido de Minas Gerais (16,3%). Entre eles, 136 mil, ou cerca de 22%, foram ao Rio em excursões. Do exterior, a maioria era da Argentina (33,1%), seguida da Europa (21,4%).

Queima de fogos do Réveillon 2018 na praia de Icaraíem Niterói, na região metropólitana doRio, com vista da praia de Boa Viagem para o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, obra do Arquiteto Oscar Niemeyer. Foto: Fábio Motta/Estadão

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Atraídos pelo tradicional evento carioca, os brasileiros ficaram em média cinco dias no Rio de Janeiro e gastaram cerca de R$ 287,45 por dia. Os estrangeiros passaram um dia a mais na capital carioca e gastaram, em média, R$ 329 por dia. Os meios de hospedagem atingiram 98% de ocupação.

+++ Rio aposta no réveillon para retomar turismo

Primeiro evento do calendário Rio de Janeiro, o réveillon movimentou R$ 1,94 bilhão, incluindo os gastos dos turistas e os custos operacionais na montagem e produção da festa. Somente o setor de turismo gerou R$ 1,82 bilhão na economia carioca. O resultado mostra o impacto econômico das atividades culturais em um dos maiores eventos internacionais realizados no Brasil. 

Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, na manhã desta quarta no Rio de Janeiro. Participaram da coletiva o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão; o secretário de Economia da Cultura do MinC, Mansur Bassit; o coordenador da pesquisa da FGV, Luiz Gustavo Barbosa; o vice-presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Lúcio Macedo; o diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Carlos Alexandre da Costa; e o vice-Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Michel.

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