Atropelador acusado de matar bebê pretendia fugir do Brasil, diz polícia do Rio

Por causa da suspeita, polícia pediu e Justiça concedeu a apreensão do passaporte de administrador

PUBLICIDADE

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - O administrador de empresas Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, que na noite de 18 de janeiro atropelou 19 pessoas e matou a bebê Maria Louize Araújo de Azevedo, de 8 meses, no calçadão da Avenida Atlântica, em Copacabana (zona sul do Rio), cogitava fugir do Brasil, afirma a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Devido a essa suspeita, a polícia pediu e a Justiça concedeu nesta terça-feira (30) a apreensão do passaporte do atropelador.

Antonio de Almeida Anaquim foi liberado da 12ª Delegacia de Polícia (Hilário de Gouveia) Foto: Fabio Motta|Estadão

PUBLICIDADE

O delegado Gabriel Ferrando, da 12ª DP (Copacabana), que investiga o caso, não informou qual seria o destino de Anaquim. Em entrevista à TV Globo, ele contou já ter feito contato com o advogado de Anaquim, que teria se comprometido a entregar o passaporte de seu cliente na quarta-feira, 31. Apesar da suspeita, a polícia não pedirá à Justiça a prisão do administrador de empresas. O inquérito está “muito avançado”, afirmou Ferrando, sem adiantar quando deve concluir a investigação.

Atropelador de Copacabana responderá a inquérito em liberdade

Parente de vítimas culpa Detran por atropelamento em Copacabana

Anaquim sofre de epilepsia e alegou ter tido uma crise que causou o acidente. Dirigindo um carro Hyundai HB20, ele invadiu a ciclovia e o calçadão e só parou sobre a areia, na Avenida Atlântica, na altura da Rua Figueiredo de Magalhães. Dezoito pessoas se feriram. Maria Louize foi a única que morreu.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.