Auxiliar de Playboy é morto em tiroteio com a polícia

Condenado por latrocínio e porte ilegal de armas, Jean Raynne da Silva Andrade, o Jean Piloto, de 24 anos, era foragido da Justiça

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Por Fabio Grellet
Atualização:
Jean Piloto era foragido da Justiça Foto: Reprodução

RIO - O criminoso Jean Raynne da Silva Andrade, conhecido como Jean Piloto, de 24 anos, um dos principais auxiliares e possível sucessor de Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, criminoso morto durante tiroteio com a polícia no último sábado, 8, morreu na tarde desta quinta-feira, 13, após troca de tiros com policiais no Morro da Quitanda, em Costa Barros (zona norte do Rio). Condenado por latrocínio (roubo seguido de morte) e porte ilegal de armas, Andrade era foragido da Justiça.

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Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) promoveram uma operação na tentativa de prender o traficante. Ao ser localizado, o criminoso reagiu e foi baleado. Ele chegou a ser levado para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na mesma região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu à tarde, segundo a Polícia Civil.

Comparsa de Playboy, Jean ganhou destaque na facção criminosa Amigo dos Amigos (ADA) pela habilidade ao dirigir veículos. Por isso chegou a atuar como motorista de Playboy e liderava um grupo de assaltantes especializados em roubo de cargas na região de Costa Barros. Os caminhões abordados - em geral, carregados com cigarros ou eletrônicos - eram levados para o morro e esvaziados rapidamente por um grupo de pelo menos 12 criminosos. Andrade mantinha um perfil nas redes sociais em que contava vantagens, fazia ameaças e reclamava de perseguições.

Há cerca de três meses, em uma operação da DRFC para tentar prendê-lo, a mãe dele, Cátia da Silva Andrade, foi presa guardando em casa um fuzil calibre 5.56, arma de uso proibido. Cátia continua detida.

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