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Liberação de oxigênio leva bombeiros a fazerem varredura no Hospital Badim

Procedimento foi adotado por empresa para evitar variação abrupta de pressão, já que local está fechado desde o incêndio na quinta-feira passada. Bombeiros constataram a normalidade e deixaram a área às 20h

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO -  Um procedimento técnico realizado no Hospital Badim, no Maracanã (zona norte do Rio), criou uma suspeita de vazamento de gás e levou os bombeiros ao imóvel, que está vazio, na noite desta segunda-feira, 16. Na última quinta-feira, 12, a unidade de saúde foi consumida por um incêndio que matou 12 pessoas.

O complexo do Hospital Badim tem 15,7 mil m² de área construída, UTI, centro cirúrgico e uma equipe com mais de 60 médicos Foto: Wilton Júnior/Estadão

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Segundo a assessoria de imprensa do hospital, por volta das 19h30min desta segunda-feira a empresa fornecedora de oxigênio abriu um dos tanques de armazenamento do produto, para evitar a variação abrupta de pressão no equipamento. O procedimento foi adotado em função da falta de consumo, já que desde a noite de quinta-feira o hospital está fechado.

Os bombeiros receberam uma chamada por suposto vazamento de gás e foram ao hospital para averiguar. Segundo a assessoria do hospital, o Corpo de Bombeiros constatou a normalidade da situação e às 20h15 seus agentes já tinham ido embora.

A 12ª vítima do incêndio da semana passada teve a morte confirmada nesta segunda pelo hospital. A vítima é uma paciente transferida para o Hospital Copa D'Or. Ela morreu na manhã desta segunda e o nome não foi divulgado. "Ressaltamos que todos os esforços e dedicação das equipes médicas envolvidas foram empenhados para a recuperação da paciente, assim como tem sido feito diariamente no atendimento prestado", diz a nota.

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