Copacabana tem 420 calcinhas na areia em ato contra abuso sexual
Peças íntimas representam a quantidade de mulheres estupradas no País a cada 72 horas; audiência na Alerj discute tema nesta 2ª
Por Clarissa Thomé
Atualização:
RIO - A Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, amanheceu com 420 calcinhas estendidas na areia. As peças de roupa representam a quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas (por ano, são cerca de 50 mil). A ação faz parte de protesto da organização não governamental Rio de Paz contra a violência contra a mulher.
Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren, foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema "Nunca me calarei". As fotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso. Os rostos têm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres.
Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher
1 / 10Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher
Ato alerta para a cultura do estupro no País
A Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro,amanheceu com 420 calcinhas estendidas na areia Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Por ano, cerca de 50 mil mulheres são vítimas de estupro no País Foto: Marcelo Sayão/EFE
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Ascalcinhas na areia fazem parte de protesto da ONG Rio de Pazcontra a violência contra a mulher Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Asfotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Os rostostêm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres Foto:
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Ato na Praia de Copacaba foi motivado apóso caso de estupro coletivo em uma comunidadeRio de Janeiro, que chocou o País e o mundo Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato pede fim da cultura do estupro no País
Relembreoutros casos de violência contra o mundo que assustaram o Brasil e o mundo Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
As peças de roupa representama quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren,foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema 'Nunca me calarei' Foto: Vanderlei Almeida/AFP
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeuações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar a violênc... Foto: Fábio Motta/EstadãoMais
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Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeu ações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar esse tipo de crime.
Na tarde desta segunda-feira, 6, está marcada uma audiência pública para debater a cultura do estupro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Foram convidados a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, que assumiu o caso da adolescente que sofreu estupro coletivo no Morro da Barão, na zona oeste, e o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, afastado das investigações.