Esportista morre ao fazer salto de wingsuit na Pedra da Gávea

Nesta modalidade, a pessoa usa macacão especial que aumenta a resistência do ar e permite que o atleta plane durante a queda livre

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Por Carina Bacelar
Atualização:

RIO - Um esportista de 36 anos foi encontrado morto pelo Corpo de Bombeiros após ter realizado um salto de wingsuit na Pedra da Gávea, zona sul, nessa sexta-feira, 24. Fernando M. Gonçalves vivia em San Diego, nos Estados Unidos, e publicou em seu próprio perfil no Facebook que havia chegado no Rio na última quarta-feira para realizar saltos. 

Fernando M. Gonçalves mora nos EUA, mas veio ao Rio para fazer saltos Foto: Arquivo pessoal/Facebook

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"Gavea (Pedra da Gávea) I'm Back. Muito bom estar de volta nessa maravilha", disse ele, na rede social.

No esporte, é utilizado um macacão especial que aumenta a resistência do ar e permite que o atleta consiga planar durante a queda livre. Voar perto das montanhas, com o risco de contato com pedras, diminui a dificuldade do esporte. Antes do pouso, um paraquedas é aberto. 

No resgate, que levou três horas, bombeiros do quartel do Leblon utilizaram um helicóptero do Grupamento de Operações Aéreas. Eles precisaram descer de rapel da aeronave para procurar pelo corpo do esportista. 

Em maio deste ano, o americano Dean Potter, de 43 anos, um dos mais famosos praticantes do wingsuit, morreu durante um salto na Califórnia. Na ocasião, ele caiu de uma altura de 2,5 mil metros.

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