RIO - Após o atropelamento e a morte do jovem Bruno Queiroz, na última sexta-feira, 24, nas proximidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), a vice-reitoria da instituição pediu aos centros acadêmicos que suspendessem as festas de recepção dos novos alunos neste ano. A realização das festas é organizada a cada ano pelos centros acadêmicos, com a autorização da vice-reitoria. Mas, por conta do acidente, "não há mais clima para comemorações", informou a universidade, por meio de sua assessoria de imprensa.
Bruno Queiroz foi atropelado após participar de uma festa para novos alunos, organizada por colegas veteranos do curso de Direito. Na PUC-Rio, o trote acontece no interior do campus e não há as tradicionais brincadeiras em que os calouros são colocados em situação de constrangimento e levados para pedir dinheiro nas proximidades da faculdade. A recepção é uma festa, que ocorre numa pequena vila, onde estão reunidas as casas dos centros acadêmicos dos diferentes cursos.
Na última sexta-feira, 24, Bruno e outros estudantes saíram da PUC-Rio em direção a um bar próximo, atravessando uma das principais ruas de acesso e de circulação de veículos do bairro da Gávea, a Marquês de São Vicente, na zonal sul da cidade. O estudante estava com colegas de turma na calçada do bar, quando se desequilibrou, caiu e foi atropelado por um ônibus, segundo testemunhas.
A PUC-Rio, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que não houve qualquer comunicado formal por parte da vice-reitoria suspendendo a realização de trotes neste e nos próximos semestres. Informa, entretanto, que o momento é de consternação dentro da universidade e que, por isso, indicou aos centros que não continuassem com as festas.