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Motim de mulheres e parentes de PMs perde força em batalhões do Rio

No 6º BPM, na Tijuca, onde o movimento era mais forte, policiais já conseguem deixar local sem bloqueio nas portas; no Choque, protesto segue

Por Constança Rezende
Atualização:

RIO - O movimento de bloqueio de batalhões da Polícia Militar protagonizado por mulheres e parentes de policiais perdeu força em algumas unidades da corporação no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira, 14. No 6º Batalhão (Tijuca), na zona norte, onde o movimento era mais forte, os policiais já conseguem sair sem bloqueio nas portas. O mesmo acontece nos batalhões de Jacarepaguá (18º), na zona oeste, e Rocha Miranda (9º), na zona norte. No Batalhão de Choque, na região central, porém, o movimento continua forte. 

Mulheres de PMs ocupam o acesso à sede do Batalhão de Choque, na região centralda capital fluminense Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

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Na última segunda-feira, 13, familiares dos PMs que participam do motim se reuniram com o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem. Elas pediram que não haja punição aos policiais por causa da paralisação.

Segundo o Ministério Público, os procuradores e promotores alegaram que "é preciso que o movimento continue agindo dentro da legalidade para que receba o apoio do MP". 

"A nossa preocupação é que não haja nenhum tipo de radicalismo por nenhuma das partes. Não podemos desconsiderar, no entanto, o momento difícil pelo qual passa o Estado. Talvez algumas reivindicações, embora justas, possam não ser atendidas de imediato", disse Gussem.

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