PM diz que policiais foram impedidos de sair do quartel para clássico

Neste domingo, a corporação havia garantido ter segurança necessária para o jogo entre Botafogo e Flamengo, após a equipe alvinegra pedir o adiamento da partida

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Por Constança Rezende
Atualização:

RIO - A Polícia Militar informou, nesta segunda-feira, 13, que uma parte dos policiais do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) teve dificuldade para sair do quartel para trabalhar no jogo deste domingo, 12, do Botafogo contra o Flamengo, no Engenhão, na zona noete, por causa do protesto dos familiares dos PMs.

Confusão fora do estádio aconteceu antes da partida Foto: ARMANDO PAIVA/AGIF

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Segundo a corporação, foi necessário o remanejamento de policiais de outras unidades para fazer a segurança do jogo.

No domingo, a Polícia Militar havia garantido que havia segurança necessária para a realização do jogo, após o Botafogo pedir que o clássico fosse cancelado por causa da paralisação. A PM informou que, para a partida, foram empregados policiais militares do Gepe, com apoio de policiais das Unidades do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA).

Já as ruas de acesso foram patrulhadas pelo 3º Batalhão de Polícia Militar (Méier), com apoio do Batalhão de Ação com Cães e do Batalhão de Polícia de Choque.

"Ao término da partida, a fim de salvaguardar a integridade do público, a Polícia Militar realizou a saída controlada das torcidas", informou a corporação.

A Polícia Militar disse que, "por uma questão estratégica", não divulga o número do efetivo empregado. Porém, uma planilha publicada no Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) informou que estavam programados 170 policiais do Gepe para tomar conta do interior do estádio e 48 policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar para ficar no entorno. 

Policiais, no entanto, disseram ao Estado que estavam trabalhando em menor número do que o programado.

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