Polícia acha restos de grávida morta

Acusados pelo crime estão presos

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Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - A Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou nesta terça-feira (27) em um terreno baldio em Guapimirim (Região Metropolitana do Rio) os restos mortais de Rayanne Christini Costa Ferreira, de 22 anos. Os despojos de sua filha, que levava no ventre ao desaparecer, também foram localizados, dentro de uma bolsa abandonada em um terreno em Magé, na mesma região. Um casal acusado de sequestrar e matar Rayanne está preso e, segundo a polícia, confessou os crimes.

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Grávida de sete meses, Rayanne estava desaparecida desde 13 de dezembro, quando saiu de casa, em Bangu (zona oeste do Rio), para encontrar na Central do Brasil uma mulher que supostamente lhe doaria roupas infantis.

Segundo a Polícia Civil do Rio, Rayanne foi chamada por Thainá da Silva Pinto, de 21 anos. Ela planejava ser mãe, mas um problema nos ovários a impediu. Thainá então decidiu roubar um bebê, diz a Polícia Civil, e passou a oferecer auxílio a grávidas carentes para atrai-las a uma cilada. Chegou a encontrar outras duas, mas elas estavam acompanhadas, o que inviabilizou o crime.

Rayanne, porém,foi sozinha ao encontro de Thainá e acabou convencida a ir até a casa dela, em Magé. Com a ajuda do marido (Fábio Luiz Souza Lima, de 27 anos) e de outras pessoas, Thainá tentou provocar o parto de Rayanne, mas descobriu que o bebê tinha menos do que os oito meses e meio declarados pela mãe. Decidiu então matar Rayanne Christini e o bebê e se desfazer dos cadáveres.

A Polícia chegou aos restos mortais depois que Thainá, nesta terça, prestou novo depoimento à delegada Elen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros do Rio e indicou os locais onde teria deixado os restos mortais de Rayanne e do bebê. Agentes da delegacia foram imediatamente aos locais e encontraram os cadáveres.

O corpo de Rayanne estava dentro de uma mochila em Guapimirim. Já os restos da filha estavam em uma bolsa cor de rosa abandonada em um terreno baldio perto da casa do casal de suspeitos. O material foi encaminhado ao IML.

Thainá e Fábio estão presos, e a Polícia Civil pediu a prisão de outras três pessoas acusadas de auxiliar o casal levando a vítima até a casa deles. Seus nomes não foram divulgados.

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