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Protesto de professores e funcionários das federais reúne 200 na Candelária

Docentes da UFF e funcionários da UFRRJ estão de braços cruzados; na Unirio, atividades estão suspensas nesta sexta

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - Cerca de 200 pessoas se reúnem na tarde desta sexta-feira, 29, ao redor da Igreja da Candelária, no centro do Rio, para um protesto promovido por professores e funcionários das universidades federais em greve desde quinta-feira, 28, por reajuste salarial e outras mudanças. A Polícia Militar acompanha o ato, que era pacífico até as 17h15.

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No Rio, professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e funcionários da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) aderiram à greve. Embora os professores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) tenham decidido manter o trabalho, nesta sexta as atividades foram suspensas para a participação no protesto.

Alunos do Colégio Pedro II, mantido pelo governo federal, também participam do ato na Candelária, além de sindicalistas de outros setores, como o Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio (Sindipetro).

O grupo deve seguir pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde outro grupo de manifestantes já organiza um protesto contra o projeto de lei que flexibiliza a terceirização.

Confronto terminou com a entrada da Uerj depredada Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo

Instituição estadual. Nesta sexta-feira, um dia após o tumulto que resultou na destruição da entrada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o reitor Ricardo Vieiralves culpou o que chamou de "falanges políticas" pela confusão. Em nota oficial intitulada "Não há diálogo com a barbárie", o professor acusou esses grupos de terem recrutado pessoas externas à instituição, na zona norte do Rio de Janeiro, como moradores de rua e da Favela do Metrô, que é próxima, para fazer "crescer" um ato político e provocar ações violentas.

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